quinta-feira, 31 de março de 2011

FORMAS MAIS COMUNS DAS BACTÉRIAS

BACTÉRIA



A palavra bacterium foi introduzida pelo microbiologista alemão C.G. Ehrenberg, em 1828, que foi buscar na língua grega, a palavra  βακτηριον (bakterion) que significa "pequeno bastão" (referindo-se às bactérias que tinham essa forma).

Louis Pasteur e Robert Koch foram os primeiros cientistas a descrever o papel das bactérias como vetores de várias doenças. O médico alemão Robert Koch identificou em 1877 a bactéria causadora de uma doença do gado chamada carbúnculo hemático ou antraz (Bacillus anthracis). Essa doença é altamente virulenta e letal (tanto para o gado como para o  homem).

Todas as bactérias são organismos unicelulares, procariontes (não possuem envoltório nuclear (carioteca), nem organelas membranosas), algumas possuem flagelos (em número variavel).
Podem ser encontrados na forma isolada ou  formando colônias, apresentam nutrição autotrórica e heterotrófica (decompositores e patogênicos), podendo viver na presença de oxigênio (aeróbias), na ausência de oxigênio (anaeróbias), ou ainda serem anaeróbias facultativas i.e., podem viver com ou sem oxigênio.

Pertencem ao Domínio Bacteria (que inclui as eubactérias e as archeias).  Como já estudamos anteriormente as bactérias são os organismos mais antigos em nosso planeta, e seus vestígios podem ser encontrados em rochas com 3,8 bilhões de anos, especialmente na Austrália, (continente de Pilbara – pólo norte australiano).

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ESTROMATÓLITOS



Estruturas orgânicas sedimentares formada pelo aprisionamento, ligação e ou precipitação de minerais por microorganismos; os estromatólitos são rochas formadas por um tapete de bactérias (com consistencia de limo verde) produzido por microorganismos as cianobactérias, no fundo dos mares rasos, que se acumularam camada após camadas até formar uma espécie de estrutura semelhante a uma rocha ou recife.
Os estromatólitos, por serem formados pelos primeiros organismos a realizar a fotossíntese, são responsáveis pela produção do oxigênio, tornando a atmosfera terrestre rica em oxigênio.
Assim, a atmosfera em nosso planeta tornou-se  respirável. Esse acúmulo de oxigênio iniciou-se  a cerca de  3,8 bilhões de anos com o surgimento das bactérias autotróficas fotossintetizantes. Esse acúmulo de oxigênio na atmosfera terrestre possibilitou o aparecimento de muitos outros organismos entre eles os eucariotos.

Cianobactérias

Cyanobacteria (do grego: cyano, azul + bacteria, bactéria) pertence ao Reino Monera, são popularmente denominado cianobactérias ou algas azuis, que inclui organismos aquáticos, unicelulares, coloniais ou filamentosos fotossintéticos. Possuem forma de cocos, bastonetes, filamentos ou pseudofilamentos, apresentando coloração azul em condições ótimas, mas são frequentemente encontradas apresentando coloração de verde oliva a verde-azulado.[2]
Apresentam, geralmente, uma estrutura externa para evitar a dessecação: a bainha de mucilagem, que é uma substância gelatinosa incolor que recobre totalmente ou parcialmente o indivíduo. Em muitos casos, são responsáveis pela eutrofização do ambiente aquático no qual estão inseridas pela rápida reprodução, que pode ser por divisão celular, por fragmentação, endósporo, exosporo ou aceneto. A maioria das espécies encontram-se em água continental, mas algumas são marinhas ou ocorrem em solo húmido, ainda sendo encontradas em ambientes lacustres (principalmente hipersalinos), ambientes congelados, sob o folhiço de florestas entre outros. Outras espécies são endossimbiontes em líquenes ou em vários protistas e corais, fornecendo energia aos seus hospedeiros.
Foram durante muito tempo classificadas como algas, quer da divisão Cyanophyta, quer da classe Cyanophyceae (por isso o termo cianofíceas é ainda utilizado, embora o termo cianobactérias esteja a ganhar terreno) e estudadas pelos botânicos.

INFECÇÃO DE UMA CÉLULA EUCARIOTA POR UMA PARTÍCULA VIRAL

O ESQUEMA ABAIXO QUE REPRESENTA UMA INFECÇÃO DE UMA CÉLULA EUCARIOTA POR UM VÍRUS DE RNA



TIPOS DE VÍRUS

 Dois tipos de vírus 
(não envelopado e envelopado)


REPRODUÇÃO DO BACTERIÓFAGO T4

Fago T4 inserindo seu DNA para o interior de uma Escherichia coli


FASES DO ATAQUE DO VÍRUS BACTERIÓFAGO 
À CÉLULA BACTERIANA
(SIMPLIFICADO)

1- ADSORÇÃO (LIGAÇÃO DO VÍRUS À CÉLULA HOSPEDEIRA). As proteínas virais específicas (proteínas ligantes) reconhecem a célula hospedeira e se ligam a receptores protéicos na célula.

2 - PENETRAÇÃO DAS PROTEÍNAS DA CAUDA NOS ENVOLTÓRIOS CELULARES DA BACTÉRIA. Com as proteínas da cauda firmemente ligadas à bactéria outras proteínas virais perfuram os envoltórios protetores da célula.

3 - INJEÇÃO DO DNA DO FAGO NO CITOPLASMA DA CÉLULA BACTERIANA. Com a injeção do DNA do vírus no citoplasma da célula bacteriana o vírus pode seguir dois caminhos distintos: entrar no ciclo lítico ou no ciclo lisogênico.  

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